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Conexão humana: o melhor algoritmo do mercado

Na era da IA, quem entende de gente sai na frente



August 18, 2025
Coluna: Marketing, comunicação e marca
Colunista: Arthur Moraes

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Virou quase um clichê ouvir empresas dizendo que são “tecnológicas”. Hoje, quem não é? Inteligência Artificial, automação, sistemas integrados… tudo isso já deixou de ser diferencial e virou quase obrigação. Mas e se, em vez de disputar quem é mais “tech”, as marcas começassem a disputar quem é mais humana?

Na era da Inteligência Artificial, quem se posiciona como humano, é rei. Não porque tecnologia deixou de importar, mas porque ela se tornou commodity. O que realmente diferencia uma marca é a capacidade de criar conexões genuínas com pessoas. Afinal, como bem coloca Rohit Bhargava, autor e estrategista de marketing, vivemos uma crise de confiança generalizada: não sabemos mais o que é real e o que não é. Deepfakes, robôs que conversam como gente, feeds manipulados… tudo isso gera insegurança. E segundo Bhargava, “pessoas que entendem pessoas sempre ganham”. Parece óbvio, mas é justamente aí que mora a saída.

E os dados confirmam: segundo pesquisa da Edelman, 63% dos consumidores brasileiros escolhem comprar e defender uma marca com base em seus valores pessoais. Ou seja, quando percebem que a empresa tem princípios alinhados aos deles, a relação vai muito além da transação comercial. Uma marca que cria conexão emocional não só se destaca em meio ao barulho do mercado, mas também conquista algo raríssimo hoje em dia: lealdade.

No meio de tanta tecnologia, investir no trato humano faz com que sua marca não seja vista como um robô, e sim como uma presença confiável. Em um mundo de excesso, excesso de informação, de produtos, de discursos, o que mais buscamos é propósito e acolhimento. Quando uma marca olha para o cliente como pessoa (e não apenas como número), ela não só vende, mas cria significado.

Agora, se falarmos do mercado de seguros, o recado é ainda mais urgente. Seguros lidam com vida, patrimônio, família, trabalho, nada mais humano do que isso. Então, como uma Corretora de Seguros pode construir e alimentar essa percepção de humanidade?
Aqui vão algumas dicas:

  • Escuta ativa: entender de verdade a dor e a necessidade do cliente antes de oferecer qualquer produto.

  • Comunicação clara: nada de juridiquês ou frases prontas; fale simples, fale humano.

  • Proximidade constante: esteja presente não só para vender, mas para orientar, apoiar e esclarecer.

  • Empatia no atendimento: um sinistro, por exemplo, não é apenas um processo burocrático, é um momento delicado na vida de alguém.

  • Valores que guiam: deixe claro quais são os princípios que norteiam sua corretora e viva esses valores no dia a dia.

No fim, tecnologia pode até facilitar processos, mas são as relações humanas que constroem confiança e reputação. E no mercado de seguros, assim como em qualquer outro, confiança é tudo.




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Arthur Moraes

Arthur Moraes

Arthur é jornalista, pós-graduado em Branding, Marketing e Experiência Digital, com formação também em Produção Audiovisual pela Academia Internacional de Cinema.

Ele acredita no poder transformador da comunicação. E através da inovação e de estratégias modernas de marketing, baseadas em propósitos humano e verdadeiro, ajudou a criar e manter marcas fortes do mercado de seguros.

Email: arthur@segurogaucho.com.br







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