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Com novo CEO, Split Risk desafia limites do Sandbox e quer revolucionar o mercado de seguros

Mirando 150 mil apólices, seguradora busca licença definitiva, apostando em inovação, modelo B2B e inclusã ...



🏆 Conteúdo Exclusivo
June 12, 2025

Por 🏆 Seguro Gaúcho | Arthur Moraes
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Com um salto expressivo de R$ 11,6 milhões em 2023 para R$ 44 milhões em prêmios emitidos em 2024, a Split Risk inicia uma nova fase sob a liderança de seu novo CEO, Marcos Rogério Kapp. Em entrevista, Kapp compartilha os planos da companhia, que já solicitou à Susep a migração do ambiente de Sandbox para obter sua licença definitiva. A empresa, que projeta alcançar 150 mil apólices ativas até setembro, aposta na inovação, tecnologia e no modelo de negócios B2B para se consolidar no mercado.

SG - Quais as suas perspectivas como novo CEO da Split Risk?

Nossas perspectivas são as melhores possíveis. Tivemos um ano de 2024 com um crescimento muito significativo: saímos de R$ 11,6 milhões em 2023 para R$ 44 milhões em 2024, em prêmios emitidos.

Demos entrada na Susep para migrarmos do ambiente de Sandbox para a obtenção de nossa licença definitiva. Isso é necessário e fundamental no estágio em que nos encontramos atualmente, pois, com nosso crescimento acelerado no número de apólices emitidas, projetamos alcançar cerca de 150 mil apólices ativas em meados de setembro. Esse número representa o teto permitido para seguradoras operando no Sandbox.

Entretanto, o Brasil ainda apresenta uma baixa penetração dos serviços de seguros, representando aproximadamente 6,5% do PIB, enquanto mercados mais maduros, como Estados Unidos e Europa, já superam os 10%. Na minha visão, o mercado de seguros brasileiro passa por uma fase de profunda transformação, impulsionada pela tecnologia, por mudanças regulatórias e por novos comportamentos do consumidor.

As seguradoras que conseguirem inovar, criar produtos mais personalizados e, ao mesmo tempo, manter a eficiência operacional e o foco no cliente serão aquelas que melhor aproveitarão as oportunidades do futuro. Sinceramente, acredito que a Split Risk já está cumprindo muito bem esse papel.

SG - O mercado de seguros vem se transformando através da inovação e da tecnologia. Como a Split Risk se posiciona nesse contexto?

A Split Risk já nasceu com esse propósito. Inovamos desde o início, adotando um modelo de distribuição 100% B2B, por meio de MGA's (Managing General Agents). Nossas apólices são White Label, ou seja, a logomarca dos parceiros é estampada na apólice, criando valor e fortalecendo o seu negócio.

Com isso, nossa rede de distribuição é bastante diversificada, conseguindo alcançar consumidores que, muitas vezes, nunca tiveram a oportunidade de ter um seguro anteriormente.

Tecnologia também faz parte do nosso DNA. Temos uma empresa de tecnologia dentro da holding GGP (Grupo Gomes Pires), à qual a Split Risk pertence. Trata-se da Neway, por meio da qual conseguimos criar novos produtos de maneira rápida e prática, de acordo com as necessidades de cada parceiro. Além disso, desenvolvemos APIs que integram nossos serviços a outros parceiros, como assistências 24 horas, instituições de pagamento, entre muitos outros.

SG - Como o projeto "Seguro Para Todos" pretende popularizar o seguro?

Entendemos o "Seguro Para Todos" como uma missão, um propósito. O Brasil ainda é um país com baixa adesão ao seguro, e acreditamos que esse movimento, envolvendo diversos interlocutores, pode ajudar a disseminar a mensagem de que adquirir um seguro para preservar o que já foi conquistado é fundamental.

A ausência de uma educação financeira no sistema educacional brasileiro faz com que as pessoas frequentemente optem por trocar de bem, muitas vezes pagando juros altos, e se esqueçam — ou sequer tenham a informação — de que podem preservar o que já conquistaram.

Quando analisamos essa situação, entendemos que podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente. Convidamos empresas do ecossistema securitário a abraçarem essa causa e, juntos, iniciarmos uma transformação. Temos parceiros dos mais diversos ramos participando do movimento, como empresas de assistência 24 horas, oficinas, MGA's, reguladoras de sinistros e até o poder público de algumas cidades.

SG -  A Split Risk é relativamente nova, mas desde 2020, ano de sua fundação, vocês já emitiram 100 mil apólices. Quais números considera mais relevantes?

Em 2025, estamos conseguindo cumprir o que planejamos em nosso BP:

Escalar o número de apólices emitidas: já nos aproximamos de 100 mil clientes ativos e devemos chegar a 150 mil no início de setembro.

Ampliar nossa rede de parceiros: ultrapassamos a marca de 25 MGA's atuando como canais de distribuição. Isso certamente nos posiciona como uma das principais seguradoras do país (se não a principal) que opera com esse formato. Como especialistas nesse modelo, buscamos firmar novas parcerias com empresas interessadas em se tornar MGA's e distribuir seguros. Sabemos oferecer o suporte necessário para que essas empresas prosperem, com apólices que carregam suas próprias marcas, gerando valor aos seus negócios.

A Split Risk foi concebida com esse claro objetivo: ser uma seguradora onde a distribuição ocorre por meio de parceiros estratégicos. Nunca tivemos a premissa de vender diretamente ao consumidor final — somos uma seguradora 100% B2B.

Ser uma seguradora disruptiva: mais de 65% dos nossos segurados contrataram seu primeiro seguro conosco. Esses clientes nunca tiveram essa oportunidade anteriormente — seja por não se enquadrarem nos perfis aceitos pelas seguradoras tradicionais, seja por questões financeiras, ou até mesmo por desconhecimento sobre a possibilidade de contratar um seguro.

Nosso modelo de distribuição, com canais variados, é um grande diferencial para levar ao consumidor final essa oportunidade de acessar sua primeira apólice.

Sair do ambiente de Sandbox: nosso planejamento bem estruturado nos permitiu aumentar significativamente o número de parceiros e a emissão de apólices em escala. Agora buscamos a transição para o ambiente definitivo, principalmente porque o Sandbox impõe a limitação de 150 mil itens — número que, como mencionado, devemos atingir em breve.

Além disso, no ambiente definitivo teremos a possibilidade de explorar novos ramos de seguros. Inclusive, já estamos em boas negociações com empresas que apreciam nosso formato e desejam trabalhar com suas próprias marcas, distribuindo seguros aos consumidores finais através de apólices da Split Risk.

Atrair novos investidores: buscamos crescer ainda mais de forma acelerada. Já tivemos a validação de nosso modelo em uma primeira rodada de investimentos, e nossa tese vem se fortalecendo nas reuniões com potenciais investidores.

SG - Como o modelo de negócios da Split Risk, o Insurance as a Service, contribuiu para o desenvolvimento do mercado de seguros?

Nosso modelo de atuação, por meio dos MGA's que realizam a distribuição ao consumidor final, proporciona uma experiência modular, flexível e sob demanda. Isso permite que empresas de diversos setores incorporem seguros diretamente em seus produtos, serviços ou jornadas de cliente.

Temos MGA's atuando em ramos de negócios bastante variados e com canais de distribuição distintos, como franqueadoras e aplicativos de mobilidade urbana.

SG - A Split Risk ainda está dentro do Sandbox, qual importância desse movimento da SUSEP para a inovação no mercado?

Entendemos que a Susep tem se esforçado para ampliar o mercado de seguros, desenvolvendo boas ações nesse sentido. Prova disso é o próprio Sandbox, que já está em sua terceira edição.

Porém, ainda existe uma barreira financeira muito grande para que novas empresas consigam se consolidar como seguradoras. Acreditamos que o próprio Governo Federal poderia ser um facilitador financeiro, por meio da concessão de crédito através de bancos estatais, como o BNDES.

Esses créditos poderiam ser estruturados com base em um plano de negócios, com acompanhamento periódico. À medida que os objetivos fossem sendo cumpridos, as seguradoras teriam acesso a financiamentos com juros atrativos — um verdadeiro apoio ao empreendedorismo securitário.

Enfim, ações de incentivo como essas seriam muito bem-vindas para que o mercado crescesse mais rapidamente.





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