Publicidade


CNseg reforça protagonismo climático com nomeação de Claudia Prates na diretoria de Sustentabilidade

Nomeação ocorre em momento decisivo, diante da intensificação dos eventos extremos e da realização da COP30



🏆 Conteúdo Exclusivo
July 14, 2025

Por 🏆 Seguro Gaúcho | Andréia Pires
cnseg-reforca-protagonismo-climatico-com-nomeacao-de-claudia-prates-na-diretoria-de-sustentabilidade

Com 28 anos de experiência no BNDES, incluindo a liderança do Departamento de Clima, e passagem pelo New Development Bank para as Américas, a nova integrante da Confederação Nacional das Seguradoras, Claudia Prates, traz uma sólida trajetória em financiamento de infraestrutura sustentável e descarbonização. Agora, sua atuação se volta à construção de estratégias eficazes para a gestão de riscos climáticos e a transição ecológica no setor segurador.

“Minha experiência no BNDES me permitiu atuar com diferentes segmentos da economia, com foco em infraestrutura e riscos de operação. Isso foi essencial para liderar iniciativas como o inventário de emissões financiadas, a revisão da taxonomia sustentável do Banco e a criação da metodologia de riscos climáticos incorporada à análise socioambiental”, destaca.

Segundo a diretora de sustentabilidade, o setor de seguros tem potencial para ir além da proteção contra perdas, influenciando práticas mais sustentáveis, como a adoção de soluções de baixo carbono e infraestrutura resiliente. “Espero também ajudar a aproximar o mercado segurador do sistema financeiro e da agenda climática, com foco em soluções concretas e aplicáveis.”

Indicadores e inteligência climática

Entre suas atribuições, Claudia lidera o desenvolvimento de métricas de sustentabilidade que orientarão o progresso das seguradoras associadas às federações que compõem a CNseg. Segundo a executiva, o Relatório de Sustentabilidade da entidade, publicado desde 2015, é um dos principais instrumentos de monitoramento, e vem sendo ampliado a cada edição. “Na versão de 2024, avançamos em diagnósticos sobre gestão de riscos de sustentabilidade e reunimos dados mais precisos sobre produtos e serviços sustentáveis. O relatório é ferramenta tanto de transparência com a sociedade quanto de aprimoramento interno das práticas do setor”, ressalta.

Um dos eixos centrais da sua gestão será a criação de um Hub de Inteligência Climática para o Setor de Seguros, projeto que busca aproximar seguradoras, atores estratégicos do mercado e a comunidade científica. “Hoje, as decisões de subscrição de risco ainda se baseiam em séries históricas que não representam mais a realidade. Precisamos de dados atualizados, metodologias aplicáveis e ferramentas que apoiem as seguradoras na gestão de riscos socioambientais e climáticos”, argumenta. A proposta é estruturar um ecossistema de conhecimento voltado ao setor, com apoio de universidades e centros de pesquisa.

Outro destaque é a iniciativa Casa do Seguro, que será apresentada durante a COP30. O espaço pretende evidenciar o papel do setor segurador na resiliência climática e como agente relevante na construção de uma economia de baixo carbono. “A presença do setor na COP30 tem o potencial de gerar impactos concretos, ao alinhar esforços públicos e privados em torno da ampliação da proteção securitária no país”, afirma.

Justiça climática e inclusão

Claudia também reforça que a agenda SAC — Social, Ambiental e Climática, da CNseg prioriza a promoção da inclusão social e da justiça climática, com foco nas populações mais vulneráveis. “Os efeitos das mudanças climáticas não são distribuídos de forma equitativa. As comunidades localizadas em áreas de risco são sempre as mais atingidas, como vimos no Rio Grande do Sul, onde a lacuna de proteção para catástrofes pode chegar a até 93%”, destaca, citando estudo da Susep.

Nesse contexto, o setor segurador se mostra crucial não apenas na proteção contra perdas financeiras, mas também na redução de desigualdades. “Nosso compromisso, delineado no Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, é ampliar em 20% a população atendida por seguros no Brasil. Para isso, estruturamos uma iniciativa voltada à inclusão social e proteção financeira de moradores de favelas e comunidades periféricas, tradicionalmente excluídos do mercado”, explica.

A estratégia inclui o estímulo à expansão do acesso aos produtos de seguros inclusivos, mediante distribuição simplificada, prêmios acessíveis e coberturas adaptadas à realidade dessas populações. Além disso, a Confederação tem investido em programas de educação financeira e em seguros, e em capacitação técnica para inserção no mercado segurador, visando também o fortalecimento das comunidades e a promoção da inclusão social.

Um novo tempo para o setor

Com um discurso alinhado à urgência climática e ao papel social do seguro, Claudia marca o início de um novo ciclo dentro da entidade. Sua gestão promete consolidar o setor segurador como um ator decisivo na agenda de transição ecológica, enquanto amplia o acesso à proteção e fortalece a capacidade de adaptação do país frente às adversidades climáticas.

“O seguro pode e deve ser mais do que um instrumento de proteção. Ele pode induzir transformações. Cabe a nós criar as pontes necessárias para isso”, conclui.





Publicidade


VEJA TAMBÉM


gilberto-giba-bittencourt-assume-a-presidencia-do-cvg-rs-a-partir-de-2026
Gilberto “Giba” Bittencourt assume a presidência do CVG-RS a partir de 2026

Com experiência no seguro de pessoas, Giba dará continuidade à expansão do CVG-RS


affix-apresenta-hannah-a-ia-que-transforma-o-whatsapp-no-novo-escritorio-de-vendas-dos-corretores-de-saude
Affix apresenta Hannah, a IA que transforma o WhatsApp no novo ‘escritório de vendas’ dos corretores de saúde

Solução promete acelerar cotações, ampliar território comercial e redefinir a experiência de venda de plan ...


mapfre-reorganiza-estrutura-no-brasil
MAPFRE reorganiza estrutura no Brasil

Canal Corretor consolida "jornada dos corretores" assumindo as áreas Comercial Corporate e de Experiência ...









topo