August 7, 2025
Por 123 Seguro
Os marketplaces do Brasil somaram mais de 2,3 bilhões de acessos em maio de 2025, de acordo com o último relatório mensal de Setores do E-commerce, da Conversion, e respondem por 67,7% das vendas do e-commerce nacional, com 79% dos acessos feitos via celular. Essa densidade de dados e engajamento posiciona esses canais como ambientes estratégicos para a oferta de produtos financeiros, incluindo seguros embarcados (embedded insurance), de forma personalizada e contextualizada.
Com a digitalização acelerada do consumo, os canais digitais deixaram de ser apenas um meio de acesso e passaram a desempenhar o papel de protagonistas na distribuição de seguros. De acordo com a Susep, nos primeiros quatro meses de 2025, o setor movimentou R$147 bilhões em prêmios, um crescimento de 6,2%, superando inclusive o faturamento do e-commerce nacional. A virada de chave é clara: o seguro deixou de nascer no produto e passou a nascer no contexto. E nesse novo cenário, marketplaces, apps de mobilidade e plataformas digitais ganham escala como os novos “streamings da proteção”.
Essa nova configuração de mercado tem mudado o papel das seguradoras, que deixam de ser apenas emissoras de apólices para atuarem como plataformas de serviço e dados. O seguro vira estratégia de engajamento, e não apenas um instrumento de proteção.
"A pergunta não é mais quem vende seguro. A pergunta é onde está o cliente. Os canais digitais já concentram a audiência, os dados e a jornada de consumo. Falta apenas integrar a proteção a essa experiência", afirma Marcelo Biasoli, CEO da 123Seguro no Brasil, uma das principais insurtechs do país, que vem liderando esse movimento ao integrar seguros à jornada de compra de grandes canais digitais. Para o executivo, os marketplaces e plataformas de serviços se tornaram os novos agentes de distribuição. "Onde há recorrência e dados, há uma forma de vender seguros", resume.
Biasoli destaca que a integração via APIs, a precificação com uso de IA e a oferta contextualizada são diferenciais para que a proteção seja percebida como valor agregado. "Não se trata de empurrar um produto, mas de oferecer um serviço no momento certo: quando o consumidor está comprando um bem, contratando um serviço ou planejando o futuro", afirma.
Para o executivo, o embedded insurance é apenas a superfície da transformação. "A verdadeira mudança está na forma como os seguros são percebidos: como parte natural da experiência de consumo, não como uma venda apartada", diz.
Com a economia de plataforma ganhando força, os modelos de monetização cruzada também colocam os seguros em posição estratégica: são produtos com margens relevantes, potencial de fidelização e recorrência. De acordo com o estudo do Deloitte, o Brasil é o 5º país do mundo em potencial de receitas com embedded finance, podendo movimentar R$24 bilhões até 2026.
“O segredo está em conectar a proteção à experiência, transformando o canal em protagonista e oferecendo o seguro não como produto, mas como solução. O canal que protege, retém. O canal que retém, escala", conclui.
VEJA TAMBÉM
Com experiência no seguro de pessoas, Giba dará continuidade à expansão do CVG-RS
Solução promete acelerar cotações, ampliar território comercial e redefinir a experiência de venda de plan ...
Canal Corretor consolida "jornada dos corretores" assumindo as áreas Comercial Corporate e de Experiência ...



