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Os países mais seguros e o futuro dos seguros nas cidades inteligentes

Tecnologias e o conceito de cidades inteligentes são campo férteis para os seguros



Geral
September 1, 2025

Por Insurtalks
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Países com índices elevados de segurança em 2025

Em países com baixo nível de segurança pública, seja pelo alto índice de violência, por questões político-ideológicas ou por fatores climáticos, a insegurança toma conta da vida dos indivíduos. Apesar da lista enorme de países com alto índice de violência urbana e insegurança, alguns países seguem na contramão e se destacam justamente pela sensação de paz e segurança que oferecem. O ranking de 2025 do Global Peace Index, divulgado no G1, indica Islândia, Irlanda, Nova Zelândia, Áustria e Suíça entre os lugares mais seguros do planeta. Na Islândia, líder do ranking há quase duas décadas, a tranquilidade cotidiana se faz presente com ruas seguras, polícia desarmada e até bebês dormindo em carrinhos do lado de fora de cafés. Já a Nova Zelândia, que subiu posições em 2025, fortalece sua imagem de país seguro por meio de políticas rigorosas de controle de armas e por comunidades sustentadas na confiança .

Qualidade de vida e proteção em cidades brasileiras

Em relação ao Brasil, há muitos desafios associados à segurança da população. De acordo com o Índice Global da Paz (GPI) 2023, elaborado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP), o Brasil ocupa a 132ª posição entre 163 países, figurando entre as 25 nações com baixo nível de segurança, ao lado de regiões em conflito como Israel e Palestina. Por outro lado, quando o foco é a qualidade de vida, alguns municípios brasileiros se destacam positivamente. 

Um levantamento do Instituto Imazon, em parceria com organizações da sociedade civil, divulgou o Índice de Progresso Social de 2025. O estudo avalia se a infraestrutura realmente gera resultados, considerando as áreas da educação, saúde, segurança, moradia e acesso a oportunidades. Os resultados mostraram que das 20 cidades mais bem avaliadas, 18 estão no Sul e Sudeste, enquanto 19 das piores colocadas pertencem ao Norte e Nordeste. Apesar das desigualdades regionais, o ranking mostra que algumas cidades têm conseguido criar ambientes mais prósperos e seguros. Um exemplo é Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, que lidera a posição pelo segundo ano consecutivo, indicando que políticas consistentes de bem-estar se traduzem em benefícios concretos no cotidiano dos moradores. 

O papel da proteção no mercado segurador

Assim como destaca o estudo, prosperidade não depende exclusivamente de gerar riqueza, depende também de como esse capital se converte em bem-estar para a população. É exatamente aí onde esse cenário se conecta com os seguros, já que o ramo segurador busca oferecer a garantia da segurança, justamente para minimizar desconfortos em situações adversas, resguardando os clientes. Em locais que já possuem boas condições de vida, os seguros funcionam como instrumentos de continuidade, proteção e tranquilidade. Além disso, lugares que apresentam economias estáveis facilitam para que o mercado segurador encontre um ambiente propício para crescer e inovar. 

Países estáveis economicamente tendem a atrair investidores e favorecer inovações

Países com segurança política e social, como a Suíça, por exemplo, referência no mundo em segurança e solidez financeira, podem atrair investidores pela previsibilidade e pela confiança que transmitem. Esse cenário abre espaço para que seguradoras testem novos modelos de negócio, além de incentivar parcerias com players de setores diversificados, incluindo os de tecnologia. 

A relação entre estabilidade e expansão dos negócios de seguros em contextos como esse vai além do mercado privado; ambientes seguros também favorecem a cooperação entre seguradoras e governos na criação de políticas públicas de proteção. Um exemplo é o avanço dos seguros paramétricos em regiões expostas a desastres naturais, que, aliados à análise de dados, fortalecem a resiliência social diante dos efeitos cada vez mais intensos das mudanças climáticas.

Tecnologias e o conceito de cidades inteligentes são campo férteis para os seguros

Da mesma forma que a estabilidade em países considerados seguros estimula novas práticas securitárias, no espaço urbano essa lógica se manifesta na busca por cidades mais seguras. É nesse contexto que o conceito das Smart Cities ganha força, unindo tecnologia e inovação para transformar a vida cotidiana.O ideal de viver em cidades seguras, eficientes e sustentáveis ganha forma no conceito das Smart Cities (cidades inteligentes), onde tecnologia e inovação transformam a vida urbana. Soluções como iluminação inteligente, transporte conectado, gestão de resíduos e análise de dados em tempo real já estão sendo aplicadas para tornar os centros urbanos mais organizados e agradáveis. Em ambientes desse tipo, o setor de seguros encontra um campo fértil. A segurança, base das cidades inteligentes, também é a essência da atividade securitária. 

Exemplos de Smart Cities no Brasil e no mundo e novos modelos de negócios para seguros

No Brasil, o ranking Connected Smart Cities destaca São Paulo, Florianópolis e Curitiba como referências em inovação, mostrando que o país também avança nesse movimento. Especialistas ressaltam que o desenvolvimento sustentável dessas cidades depende da cooperação entre governo, setor privado e sociedade civil, o que abre espaço para novas modalidades de seguro que vão além da simples indenização e passam a atuar de maneira preventiva, estratégica e integrada à dinâmica urbana.

Segurança como base para inovação

Ao observar a relação entre estabilidade, inovação tecnológica e desenvolvimento urbano, fica claro que o seguro encontra novas formas de se integrar à vida coletiva. A experiência internacional mostra que ambientes seguros favorecem tanto a cooperação institucional quanto a adoção de soluções inteligentes no espaço urbano. As cidades inteligentes no Brasil, como São Paulo, Florianópolis e Curitiba exemplificam isso, mostrando que a conexão entre governo, setor privado e tecnologias de inovações contribuem para deixar esses lugares ainda mais estimulantes. Nesse panorama, as seguradoras e demais profissionais do setor podem investir em inovação orientada por dados, colaborar com políticas públicas focadas em segurança e explorar novos segmentos que refletem as transformações sociais e tecnológicas do mundo moderno.





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